quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Técnica com avental de feltro e persoangens de E.V.A.
Lenda do Rio Araguaia (Boiuna)

Atenção: A Boiuna é um ser (cobra grande) da lenda popular do povo ribeirinho do Rio Araguaia.
Livro: a Boiúna do escritor Antonio Rickert (Uruaçu-GO)
Adaptação: Vanusa Nogueira Neves (glorinha fulustrek@)
                       Era uma vez, outra vez e mil vezes...as noites no Rio Araguaia são encantadoras. E em noites de lua cheia, os bichos aproveitam para passear. Assim aconteceu com uma lagarta que saiu para passear pela floresta. Ela foi rastejando, rastejando...até parar na beira da praia do Rio Araguaia, de onde ficou admirando a lua.
                       Logo, logo, surge o sapo. O sapo estava com muita fome. Quando o sapo viu a lagarta...aproximou-se e inhoc...engoliu a pobre lagarta e ficou ali, na beira do rio admirando a lua.
                        De repente, surge o jacaré. O jacaré estava com muita fome. O jacaré viu o sapo...aproximou-se...e inhoc...inhoc...engoliu o pobre sapo. E ficou ali na beira do rio admirando a lua.
                         Mas, inesperadamente surge das profundezas do rio a fera mais tenebrosa de todas as feras, a mais temida de todas as cobras. A terrível Boiuna.
                         A Boiuna também estava com muita fome. Ela viu o jacaré, aproximou-se e, inhoc...inhoc...inhoc...engoliu o pobre jacaré e, foi descansar nas profundezas do grande Araguaia.
                         Na manhã seguinte, num lindo dia de sol, voava uma borboleta na floresta, que acabou encontrando o bravo caçador de Boiuna, o Chico, muito conhecido na região.
                          A borboleta voou, voou, e, se cansou. Posou no cano da espingarda do Chico para descansar.
                          Neste instante mágico, olho no olho, mente na mente, a borboleta descobriu um grande segredo.
Descobriu que o bravo caçador de Boiúna tinha medo de um bicho. Medo não, horror, horror não, pavor... Ele morria de medo de um bicho que vivia na floresta próxima do Rio Araguaia.
                          A borboleta saiu voando, voando...até a beira do rio e chamou pela cobra grande: BOIUNA!!! BOIUNA!!!... até que a tenebrosa Boiuna saiu do fundo d’água.
                          A borboleta contou-lhe que Chico, o bravo caçador de boiuna estava na floresta.
A Boiuna ficou tremeeeeendo de  medo, começou a chorar. Chorou, chorou...chorava sem parar. Foi aí, que a borboleta contou-lhe, que havia descoberto um segredo do caçador.
A borboleta contou que ele tinha medo, medo não, horror, horror não, pavor de um bicho da mata.
                          O bravo caçador de Boiuna morria de medo, horror e pavor da inocente lagarta.

                         Na mesma hora, a cobra Boiuna teve uma grande ideia...começou a se contorcer...mexe daqui, remexe dali...e como era de se esperar, desengoliu o jacaré..SLEP; o jacaré desengoliu o sapo...SLEP;
O sapo desengoliu a lagarta...SLEP... e quando Chico viu a bichinha...
Nem preciso dizer...que o coitado do Chico saiu em disparada, perdeu sua espingarda, seu chapéu e suas botas.
Dizem que está correndo até hoje de tanto medo que tem da lagarta.
                           Deste dia em diante, ficou decretado, que todos os animais da floresta poderiam ficar à beira do rio, admirando a lua sem nenhum perigo, sem nenhum medo à vista.
                           Os animais da floresta que ficou ainda mais encantada aprenderam uma grande lição:
“Não é o tamanho ou a cara feia que espanta os caçadores, mas, que a união, o respeito e a dignidade juntos fazem a diferença.”

Atividades: dobraduras de borboletas, colagem de lagarta, sapo e desenhar floresta ou montar painel c/todos elementos da história c/ desenhos das crianças.
Falar do Rio Araguaia. Fazer dobradura de peixes...e montar um lindo painel formando um rio...
Cantar: O Sapo não lava o pé e outras de sapo;
              Caranguejo não é peixe...
               Se eu fosse um peixinho...
               Peixe vivo...

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